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![Última Curva-2.jpg](https://static.wixstatic.com/media/bf21cd_514940bbb26f46288791e66cba018c7c~mv2.jpg/v1/fill/w_255,h_348,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/%C3%9Altima%20Curva-2.jpg)
A Última Curva do Caminho
Retirado do fragor apressado da capital e das obrigações mundanas, um velho professor jubilado prepara-se para morrer. Olhando a ruína da casa dos avós a partir da última curva do caminho que ali conduz, recorda o garoto que foi e tudo o que lhe sucedeu depois: o triciclo que teve em África, a primeira bicicleta, o charco dos girinos, os livros que escreveu e as mulheres que amou.
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Partindo de uma pícara lenda familiar e do lento mergulho nas coisas do passado, o catedrático Nicolau Coelho constrói uma narrativa íntima e nostálgica, durante a qual não deixa de ponderar, com certa ironia, sobre a intolerável velocidade das coisas do presente, dos automóveis à chamada inteligência artificial.
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Mais do que apenas um romance, A Última Curva do Caminho constitui um acto de resistência e um manifesto em defesa da lentidão, da liberdade individual e do direito à eutanásia, com um enredo marcado pelo processo de envelhecimento, pela doença, pela solidão e pela perplexidade diante da inevitabilidade da morte.
Tropel
Fica o leitor advertido de que esta ficção é completamente alheia à realidade. Tudo nela é falso, desconcertante, fictício e quase nada verídico. A viagem que aqui se empreende ao âmago da pungente metáfora que anima o Clube dos Caçadores de Székely é, todavia, inspirada em factos absolutamente reais.
Atanas Viktor, o desamparado adolescente herdeiro de uma longa linhagem de caçadores impiedosos, é a personagem central desta incursão a um tempo de ódio e de uma história apartada do mundo, marginal e contada a partir de um lugar ermo, espantoso e medonho que só existe na literatura — mas cada vez mais próximo da soleira da nossa porta.
![KTropel.jpg](https://static.wixstatic.com/media/bf21cd_deac99f9dcca4002ba155ba298ada980~mv2.jpg/v1/fill/w_270,h_365,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/KTropel.jpg)
![Dicionário afetivo_capa-2.jpg](https://static.wixstatic.com/media/bf21cd_c7b9a22021bd44758a911e8a47d211b2~mv2.jpg/v1/fill/w_61,h_93,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/Dicion%C3%A1rio%20afetivo_capa-2.jpg)
Verbetes para um dicionário efetivo
Este livro nasceu pelo e para o afeto das amizades. E está inconcluso, em progresso, porque, mesmo para o leitor, outros verbetes estarão nas vizinhanças das páginas, como que em revoo de pássaros. E é um livro da nossa língua, a nossa língua brasileira, angolana, portuguesa, diversa e única, cordas de muitos tons em um mesmo instrumento. Pela língua, a nossa língua, fotografamos as nossas memórias verdadeiras e inventadas, porque recriam o que já ficou tão distante e também não nos abandona.